Nessa mesma reunião, os sócios que fazem parte da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) votaram maioritariamente a favor das alterações que estavam propostas para as respectivas divisões.
Desta feita, na próxima temporada, a 2ª divisão terá 48 clubes, distribuidos por 3 séries (Norte, Centro e Sul). Cada série será constituida por 16 clubes que jogarão a duas voltas para definir o vencedor da respectiva série.
Posteriormente, haverá uma 2ª fase, em que os clubes vencedores de cada uma das três séries, irão jogar entre si a duas voltas. O primeiro e o segundo classificado dessa 2ª volta subirão à Liga Vitalis. Em relação aos clubes da Madeira, ficou estipulado que serão colocados na Zona Sul, enquanto que os clubes dos Açores irão integrar a Zona Centro.
Em relação aos clubes que descem de divisão, os quatro últimos classificados de cada série, formando um lote de 12 equipas que descerão à denominada "3ª divisão pró-nacional". Caso seja necessário, serão igualmente despromovidos, os dois piores 12º classificados da II divisão para proporcionar a subida dos campeões da série Açores e Madeira da III divisão.
No qe concerne às promoções à II divisão, sobem os dois primeiros classificados das séries A, B, C, D, E e F e o primeiro classificado das séries Açores e Madeira, que disputarem a fase de subida.
Joaquim Envangelista, presidente do Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol, foi um dos defensores da alteração dos quadros competitivos da II divisão, afirmando mesmo que " foi tomada uma decisão histórica".
Já Amândio de Carvalho, vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol, afirmou que "não é a melhor solução do ponto de vista económico-financeiro, mas vai ao encontro das pretensões dos clubes. Irá diminuir as despesas e tentar aumentar as receitas".